A origem de todas as coisas.

A origem de tudo é o nada.

Antes da matéria o vazio.

O infinito preso no vácuo.

A existência de tudo a inexistência.

A consciência fundamenta no medo de sua incompreensão.

Não é possível o ser.

Tudo que existe não tem fundamentação ontológica.

O mundo é a aparência do engano.

A vontade que a não realidade seja real.

Sendo a vida uma prisão insustentável.

A ideologia como se fosse possível o entendimento do saber.

O que aparece a cognição deturpada.

A projeção do conhecimento como possibilidade do entendimento.

O que é apenas a ficção.

Qual o futuro de tudo.

Não há mesmo, sequer possibilidade.

O desejo da ilusão.

Como representação da imaginação.

O sapiens fundamenta-se na imponderação.

O que dizer a respeito da verdade.

A referida não tem nem mesmo intuição.

A ideia da incompreensão.

O que se deve saber.

Quando é impossível o sujeito da cognição.

Qual o sentido do mundo.

Quando não tem existência a matéria.

Como criar o espírito.

A lógica apenas linguagem.

As proposições enigmáticas.

A realidade é a predisposição da incompreensão.

A recusa epistemológica.

Células em átomos.

Quantificações intermináveis.

Quais as significações das descobertas

Quando a essência de todas as coisas.

A negação sintomática da vontade do saber.

Quando não é possível a elaboração como resposta das intuições.

Ausência das existências, o mundo um segredo interminável.

Para aqueles que recusam aceitar a verdade como mentira.

Nada além de tais possibilidades.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/02/2017
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