A origem de todas as coisas.
A origem de tudo é o nada.
Antes da matéria o vazio.
O infinito preso no vácuo.
A existência de tudo a inexistência.
A consciência fundamenta no medo de sua incompreensão.
Não é possível o ser.
Tudo que existe não tem fundamentação ontológica.
O mundo é a aparência do engano.
A vontade que a não realidade seja real.
Sendo a vida uma prisão insustentável.
A ideologia como se fosse possível o entendimento do saber.
O que aparece a cognição deturpada.
A projeção do conhecimento como possibilidade do entendimento.
O que é apenas a ficção.
Qual o futuro de tudo.
Não há mesmo, sequer possibilidade.
O desejo da ilusão.
Como representação da imaginação.
O sapiens fundamenta-se na imponderação.
O que dizer a respeito da verdade.
A referida não tem nem mesmo intuição.
A ideia da incompreensão.
O que se deve saber.
Quando é impossível o sujeito da cognição.
Qual o sentido do mundo.
Quando não tem existência a matéria.
Como criar o espírito.
A lógica apenas linguagem.
As proposições enigmáticas.
A realidade é a predisposição da incompreensão.
A recusa epistemológica.
Células em átomos.
Quantificações intermináveis.
Quais as significações das descobertas
Quando a essência de todas as coisas.
A negação sintomática da vontade do saber.
Quando não é possível a elaboração como resposta das intuições.
Ausência das existências, o mundo um segredo interminável.
Para aqueles que recusam aceitar a verdade como mentira.
Nada além de tais possibilidades.
Edjar Dias de Vasconcelos.