MÁSCARA
(Ps/321)


No vai e vem da vida
Inospitamente, dispo a máscara,
Claudico e sigo.
Deixo-me ver a vida.
Devo derrubar a porta!
A minha dor é a vez da luta.
Gritarei o grito de alerta.
Não aos dias iguais, da vida prescrita.
Hoje, é o tempo concreto!
Não de uma época dispersa,
O que a mim importa!
Encarar a vida, eis o pensamento.
Tantos desafetos desse tempo.
Gritos em espaços públicos,
Praças e homens, dispersos,
Desconexos.
Olhos atentos sem máscaras.
A tua dor, a minha dor a nossa
A todos, destroça.
Fabricarei novos sonhos em versos,
Em poesia, na esperança de glória
Um dia!
Quiçá?


















 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 10/02/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T5908344
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