COMPOR, SÓ SE FOR COM AMOR!
Compor é como cultivar através da ramagem, ora escrever uma mensagem com olhar fito a uma imagem, descrever como se fosse uma miragem, com a coragem e alumbramento, uma inspiração ao nosso conhecimento. Jamais escrevo em permeio a um lamento, pois a minha alquimia se faz por meio do encandeamento, entre a lucidez e o deslumbramento. Tento por entre a emersão dos sonhos e quiçá por um pensamento erudito, sempre em manuscrito, como um grito da minha madureza, essa certeza que tenho do meu descobrimento.
Consigo descerrar o adro formal, em tema e forma natural, ou por um novo rumo experimental, desde que seja um manual, pelo processo universalista, com a conquista da realidade. É como permutar a dualidade em busca da arte, que é parte da nossa potestade, que se reparte em um verso adjuvante, mas com brilhante qualidade, de como revelar e assentar palavras em rimo, um colchete de mimo, ou um canto de certeza, com a riqueza de uma contraparte.
Sempre vou estar em balanço permanente, pois a minha descendência mental é consciente, com essa refulgente fidelidade com o meu equilíbrio evidente, conservo a minha estabilidade, pela seguridade do meu escrito, que é o ádito do meu interior. Como receptor em profundo experimentalismo, estou ligado a plêiades do humanitarismo, com o mecanicismo discursivo. E todo e qualquer objetivo desse produtor, é que as mentes não se calem, e nem se faça ocultar o assaz escritor, e sim fomentar o diligente lavrador, onde se afinca o lirismo do Amor.