A poesia também agoniza
Não abandone o pouco que tens...
Remova da sua frente rochas e rochedos
Se refaça de querência novamente.
Faça dos versos flores a florir tua roupa.
Da sua estrada, um recanto e sossego.
Comece de novo...
Diminua o que lhe causa agonia.
Zele a planta dos teus pés.
E conhecerás melhor a caminhada.
Corrija as falhas e ações.
Socorra a palidez do faminto.
Tenha compaixão de um coração sofrido.
Ensine que mesmo diante das trevas,
Deus goteja amor com fartura,
mesmo diante deste mundo, que eu padeço...
Luciana Bianchini
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