MANIFESTO I
(Ps/319)
Fechados os olhos estavam
Do tempo em que paz suplicava
Como um cego por seu guia seguindo
Na canção, embuído, seu pensamento fluía.
Por qual causa, tanta luta movendo?
As leis sem amor e sem freio
Abortavam seus bens e a vida fenecia
Na fadiga, trilhava, sua alma comumente sorria.
As sábias razões, no intelecto, fixava
Partia sem glória a terra estranha
- Para que iludir-me se a vida me é rara?
- E meu fardo, forçosamente, será só meu?
Grilhões afixados na mente e pés
Seu poente no espírito crescia
Seus planos nem a morte o abatia
Porém as forças lhe feneciam.
- Parto sem medo levando amargura
- Prostaram-me a vil baixeza, a indignidade
- Tolheram-me os bens esvaziaram-me a vida
- É justo o martírio em que me vejo?
- A felicidade não é a essência?
- Parto para a estranha terra
- Desejo assim que minha alma se reascenda
- Na estranha terra, recomeço, novas jornadas!
(Ps/319)
Fechados os olhos estavam
Do tempo em que paz suplicava
Como um cego por seu guia seguindo
Na canção, embuído, seu pensamento fluía.
Por qual causa, tanta luta movendo?
As leis sem amor e sem freio
Abortavam seus bens e a vida fenecia
Na fadiga, trilhava, sua alma comumente sorria.
As sábias razões, no intelecto, fixava
Partia sem glória a terra estranha
- Para que iludir-me se a vida me é rara?
- E meu fardo, forçosamente, será só meu?
Grilhões afixados na mente e pés
Seu poente no espírito crescia
Seus planos nem a morte o abatia
Porém as forças lhe feneciam.
- Parto sem medo levando amargura
- Prostaram-me a vil baixeza, a indignidade
- Tolheram-me os bens esvaziaram-me a vida
- É justo o martírio em que me vejo?
- A felicidade não é a essência?
- Parto para a estranha terra
- Desejo assim que minha alma se reascenda
- Na estranha terra, recomeço, novas jornadas!