Renascer

Por que às vezes as coisas saem do meu controle

E escapam das minhas mãos como vento?

Por que sinto como se eu fosse de cera

Impassível frente ao meu destino

Inábil frente ao meu mundo vivo?

E vem um sopro lá de dentro

Me empurrando contra as marés

Enfunando minhas velas

Retesando meu pensamento!

E principio a construir um mundo vivo.

Sou dupla: o que sou e o que aparento

Do outro lado, o que destruo e o que construo

Amo as coisas que me fazem ser

E as coisas que saem de mim

Amo a cada pessoa e a mim mesma

E a cada novo ciclo

Me renovo.

Iliana
Enviado por Iliana em 03/02/2017
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