A mutação dos roubos

A mutação dos roubos

Roubar vai além de um assalto

É mais comum do que se imagina

Aos milhares, domina em cada esquina

E só àquele, se atribui o sobressalto.

Roubar leva à “queima do asfalto”

Quando o infrator às ações não domina

Encurralado, aprisiona o primeiro que “vacina”

Sentindo-se intimidado “pelo alto”.

Roubar pode remeter-se à paixão

Ao atrair constantemente um olhar

Ou ainda, conquistar o coração.

Roubar é a mais dura prisão

Quando se rouba o doce sonhar

De uma mente afundada na ilusão.

Roubar nunca foi crime, de único padrão,

É mais amplo do que posso mencionar

O roubo enraiza o sonhar

Sem ele não se tem invenção.

Marcel 30-01-2017