As minhas mascaras
Não as usos para me esconder,
Nem para me tornas mais forte.
Pois elas nas minhas caras,
A torna assim toda lambida.
As usos para a grande folia,
Que logo vira poesia.
As usos como ponte,
Liberando a magia na mente.
Não as tenho como simples suporte,
Nem como desculpas inerentes.
Pois no grande palco da vida,
Ora são vistas ora são escondidas.
As usos assim, sem tirar onda,
Nem as quero marcas iludidas.
Não deixo que elas me transfigure,
E tire de mim as minhas virtudes.
As minhas mascaras tem vontades,
Que denotam grandes verdades.
Quando tu tiráreis as suas,
Eu logo tirarei as minhas.
Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.