A POESIA RASGA O PAPEL
E SINGRA AO INFINITO

O poeta para, pega a caneta,
o papel, pensa, medita e se
inspira...

a inspiração pode ser forte,
leve, suave, avassaladora,
devastadora ou delicada...

a alma pode estar tranquila,
inquieta, perturbada, calma,
alucinada ou em chagas...

o verso pode brotar maduro,
verde, podre, azedo, doce,
iluminado ou sombrio...

o coração pode estar livre,
leve, solto, amargo, triste,
sorrindo ou sangrando...

com tudo e por tudo, do jeito
que a vida é, a poesia rasga
o papel e singra ao infinito...
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 17/01/2017
Reeditado em 17/01/2017
Código do texto: T5885079
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