ALQUIMIAS

ALQUIMIAS

Percebo minhas mãos trêmulas em melancolia.

Meus pés se arrastam pelo soalho meio velho

E meu corpo alquebrado se veste de amarelo,

Na verdade é palidez devido minha vida vazia.

Noto meus olhos cansados, um tanto sem órbitas

A girarem em direções contínuas em busca de algo,

Todavia tudo está longe, fora de alcance e naufrago

A cambalear sem trote em noites tristes e exóticas.

Observo-me além dos meus limites. É idade anciã

Que traumatiza meus gestos e me faz sentir-me pó

Diante do que me rodeia, por isso estou tenso e só

Em busca da centelha que me alumia, que é guardiã.

Desvendo-me ainda lúcido, meu intelecto é jovem…

Isso que importa perante as alquimias que me movem!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 07/01/2017
Código do texto: T5874500
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