Ventríloquos.

E cá, mais um prisioneiro avergalhado.

O solo, é pequeno, ao oceano'

Quando o mesmo, não o acompanha.

Dizendo-lhe, com qual semelhança?

Ó morte de asas aborrecidas'

Há, escaravelhos em nossa imaginação;

De tantas formas com esqueletos...

Teu voo, segue sem paradoxo.

Enfeitando a lua apaixonada;

Se precisarmos, dizermos, quem somos?

Quanta vaidade tem a noite estrelada,

Cairemos, na própria falsidade'

Neste antro encanto da ocasião?'

Pois, céu e inferno, se dirão ventríloquos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 06/01/2017
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