EU

eu que antes era mesmo assim:

uma alma que curtia bebericar;

que vivia como nômade de bar;

que no carnaval era um arlequim.

eu que já vivi antes desse jeito:

que fumava e bebia como vício;

que me aprazia com o malefício;

não tinha o vício como defeito.

eu que agora sou alma do bem:

sei o que é a vida útil no além;

sei que amar é gostar de servir;

no pleno amor do meu evoluir.

eu que hoje exercito a virtude:

ainda como uma alma inferior;

mas o melhor rumo é o do amor;

ó quem se edifica e não se ilude!

Escritor Adilson Fontoura

e-mail: aafontoura@hotmail.com.br

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 06/01/2017
Código do texto: T5873783
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