“Ano Novo”?
Glamour. Vestes novas...,
Sapatos..., Presentes...
Meio a fantasia ilusionaria
Viagens..., Praias...,
Selfs ..., Guloseimas...
Queima de fogos!
Tudo, tudo para um segundo
Perto da meia noite;
Pensa-se numa virada
Que nunca vira, apenas segue
O seu curso natural do ciclo da vida.
Por não querer perder o hábito;
Fazemos. Queremos.
Não importa as consequências...
Mas o que fazer com o “ano novo”?
Quando à alma continua velha!
Nunca virá um ano novo
Com exatidão dessa forma:
Alma velha...
Coração incrédulo,
Confuso que faz questão
De não se perdoar.
Deixar o velho para viver o novo
Precisa de renúncia, esvaziar -se
De si mesmo, não endurecer,
Nem permitir o domínio do racional
Cometendo os mesmos erros...
De passadas eras quem sabe quimeras!
O que me conforma é que muitas
Almas renascem à cada manhã
Não importa a situação se o ano
É velho e /ou novo!
Sempre enxergam uma luz
No fim do túnel.
Têm esperança o suficiente
Para tornar tudo novo!
Mary Jun
02/01/2017