Ninguém É!
Ninguém é como parece,
Ninguém é alguém quando se esquece.
Ninguém é ninguém quando enlouquece.
Nada é algo sem que comece.
Nada padece sem algo que o fizesse.
Nada falece sem algo que o quisesse.
Tudo é sempre muito,
E o muito é sempre pouco.
As dimensões do sim e do não
A clareza do nunca foram e do são
Inúmeras causas, inúmeras lógicas em vão
Querem o óbvio e pedem o lógico
Mas tudo gira entorno do coração.
Verdades são ditas,
Mentiras escritas.
Verdades vazias,
Mentiras sombrias.
Ninguém é como parece
Nem mesmo que o fizesse.
Ninguém, é alguém quando enlouquece!
Mas nada nunca será algo sem alguém que o quisesse.