O homem eudaimónico

Busque-se do cosmos a infinitude

Da significância insignificante do viver.

Crie-se formas de vida equidistanciantes

Do bem e do mail, dor e prazer,

Somente para ser-se humano.

Que não se negue o mal, a dor,

No entanto negue-se não sentir,

pois não sentir é fora do Ser-se

humano que se nos segredou que éramos .

Quem somos nós para contrariar o plano

Do Arquitecto Universal que nos designou pecadores,

Originados do primeiro estado, o imperfeito, edénico?

Afora isso, busque-se, busque-se sempre

Dar sentido a esses males que o mundo gesta

Desde que se soube mãe de átomos estrelares,

De seres presos numa cápsula de sentimentos e impulsos,

Que não necessariamente levam à risos,

Mas que também levam à prantos e a uma carga

Negativa de energias que quando anti-canalizadas

E iluminadas pela inteligência Suprema,

Podem se tornar o ômega da vida eudaimónica!