A explicação da origem das complexidades.

Ninguém sabe um único meio das disjunções.

A ôntica esfera dos seres.

A desproporcionalidade das variáveis.

E não foram tão longe os séculos diversos.

Heuristicamente.

A origem do outro lado do mar.

Tão mais distante a primeira célula mater.

Entretanto, mais perto, dois séculos apenas.

Aporias hermeneuticizadas.

Entremearam tantos caminhos.

Hoje perdidos nas imaginações.

Desconhecem até as variáveis próximas.

Mundos idiossincráticos.

O que posso dizer sonhar o desejo.

Hilético.

A vontade inexaurível de saber.

A sombra do sol perdida nele mesmo.

Aflorada pela luz do hidrogênio.

Ninguém é capaz de pensar o que estou escrevendo.

Nem mesmo a interpretação heteronômica.

É inútil a tentativa da explicação.

Eudemônica.

O quanto é difícil à complexidade.

Sei tão somente a ideia da diversidade.

A remontagem a um único princípio.

O que deve ser dito escondido.

Alheio as nossas vontades.

O resto do tempo o desaparecimento.

Alético.

Iguais às flores que desapareceram no deserto.

Sentem o frio na madrugada.

O brilho intenso da luz das estrelas.

A produção equidistante da verdade.

Nada além de um sonho esquecido.

Como então entender tais desproporcionalidades.

As diferenças dos rumos a outros caminhos.

Não sendo possível a reconstituição.

Somente a imaginação pensada.

Outros tempos virão e serão outros.

Iguais aos velhos não mais a compreensão.

Alétheia helênica.

Direi a primeira onda, a segunda, consecutivamente.

Ao início do princípio indispensável.

Completamente vazio, sem energia.

Muito frio, o fundamento de tudo e de todos.

A eterna difusão.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/12/2016
Reeditado em 29/12/2016
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