Sem ânima

Matéria sem ânima
Se expõe sem pudor.
Despida de roupa,
Arroubos...
Máscaras,
Quereres...
Largado,
Entregue,
Frouxo...
Sem memória!

Matéria sem ânima
Rija,
Sem dor,
Sem pressa,
Sem censuras!

Seres habitam
O corpo inerte
Venceram a luta insana
Pela vida eterna
Impressa na mente,
Que mente 
Por puro querer!

De meu corpo quero
Que brotem flores,
Que passarinhos as beijem
E escrevam poemas
Ao sussurar de minha poeira
Ao vento...



 
Rutt Santos
Enviado por Rutt Santos em 22/12/2016
Reeditado em 24/07/2017
Código do texto: T5860718
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