Um mundo velho inacabado.
Olha se pudesse dizer o que sinto o que penso.
Diria que é uma organização.
Que esteriliza os cérebros das imaginações.
O ódio que existe substancializado em sonhos.
Se pudesse refletir cantaria uma única canção.
Entretanto, sou pequeno diante das idiossincrasias.
Versos derramados sobre as proposições escondidas.
Cheias de mistérios imponderados.
Medo de tudo de todos, até mesmo dos tribunais.
O declínio niquelizado aos últimos bordões.
Cantam então aos mares desérticos em plena floresta.
O que deve ser dito aos olhares trêmulos das flores.
Enquanto brilham no infinito algumas estrelas.
Entretanto, a irracionalidade da minha poesia.
Em tempos distantes da contemporaneidade.
Ouçam aos gritos o desespero de vossas orações.
Muito tarde as cognições não significativas.
Os deuses morreram, os céus acabaram.
O medo das mães.
As baionetas do sertão.
A democracia ditatorial.
Destinam-se a todos a dinastia das assinaturas.
Nenhum outro refúgio a não serem as proposições.
Edjar Dias de Vasconcelos.