A cognição de uma ilusão.

Senti o olhar solitário, entre os anos que passaram.

As nuvens perdidas em uma tempestade ao campo aberto.

Como se alguns grãos de areias fossem a redenção.

Vi o povo desesperadamente com o terço em mãos.

Na esperança em que a ave fosse poderosa.

Posteriormente, na ideologia partidária.

Sei o quanto tudo isso não significa nada.

Foram anos e anos.

As florestas perderam seus caules.

Os rios secaram com tanta chuva.

O tempo sempre presente vangloriou seu futuro.

Teria que contar um segredo.

Entretanto, os olhos encheram de lagrimas.

O sentimento, tardio.

O último dos fatos.

Era quase bebe.

O dia estava quente, todavia, muito belo.

Com uma pedra em uma das mãos, olhava a distância as castanhas.

O tinido de um barulho quase silencioso.

Era a despedida.

Os anos se foram, entretanto, na memória a recordação.

O significado mais profundo da cognição.

O que teria que dizer a história.

Entretanto, a mesma nunca existiu.

Recordo daquele tempo em que as estrelas estavam próximas a terra.

O infinito brilhando e o universo metaforizava hidrogênio.

Tudo era exuberantemente mimético.

As noites se repetiam.

Novas madrugadas vislumbravam ao encantamento.

Como se o céu fosse produto das almas.

Recordo tão somente desse instante.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/12/2016
Reeditado em 18/12/2016
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