Sonhos

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Sonhos

O ar nos toca,

toques sutis,

brisa de esperança

- Sonho fértil.

Crescer

nos faz ter

o ar da graça,

renovadas sensações:

da menina que se foi,

da mulher que precisa surgir...

Barreiras, dúvidas, medos;

conselhos, broncas, segredos

- Decisões!

Sonhos.

Reais demais,

maltratam o que somos!

Desejos.

Fugazes e nada mais...

Retratam o que seremos.

Buscarei.

Experimentarei.

Com os pés no chão,

a cabeça nas nuvens...

E o corpo em tuas mãos.

Vida

- Eterna, mas tão frágil...

No instante irrecuperável

de qualquer decisão.

Nasci.

Cresci.

Decidir é preciso,

tomarei minhas próprias decisões.

Futuro,

breve vizinho a nos espreitar.

E com meus filhos,

o que farei?

Repetirei o ciclo?

Quebrarei a obviedade?

Manterei as hipocrisias?

Tempo,

nos teus poros

entrego minhas aspirações.

Preciso da experiência,

dos goles diários

de sabedoria e de sede

para embriagar-me de histórias.

Não serei linear,

mas desafiadora das curvas

que movimentam aspirações.

Nijair Araújo Pinto

Iguatu, 16 de dezembro de 2016.

13h43min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 16/12/2016
Reeditado em 06/01/2017
Código do texto: T5855075
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