Há o tempo de sonhar e de chorar,
pelo mesmo tempo que passa sem dó,
há a espera da semente germinar,
 o início, o meio, o fim e o pó

Na poeira da estrada que se curva
ao desconhecido que nunca saberemos
seguimos passos em compasso de espera
cada um é o instante que vivemos

Desse tempo soberano que maltrata
nada seguramos de fato,
ele vem, nos leva, dá vida e mata
Oh tempo...relógio invisível que tememos!


13/12/16
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 13/12/2016
Código do texto: T5851902
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