A CRIANÇA
A criança do meu peito é tão doce
Tão meiga
Tão frágil
Parece que se quebra a cada vento
Enrola-se no próprio pensamento
Ela, às vezes, gruda os olhos no firmamento
Outras vezes, solta o olhar no azul do mar
Na gaivota
Morta, morta!
Lamenta
Chora
Argumenta
Tenta
Tenta galopar o cavalo selvagem
Tenta uma viagem
E some na campina
A minha menina