Impostores
De teorias e fórmulas sinos que fingem; um valor globalizado, astúcia; condenada no tribunal
De litigantes pálidas humanas. do Arquétipo Místico: escuro ansioso por Platão e Constantino
Profetas com malicioso destino, fazer de Deus, um trágico futuro. Do mendigo que busca a harmonia
no Sol, os planetas ou a rocha. Vedação cruz sideral! A que invoca, não existe Salvador da miopia.
Da arte adiamantado, sem conselho, e a grama sagaz que o degrada. Galeões de caneta sobre lava
Invadindo os mares de um reflexo. Do Impostor que em público sorri mas em seus aposentos choraminga. Tanta Ilíada! Tanta Odisseia! E nada... nem uma espada que esfrie da sorte do músculo nutrido a sucumbir; ao canto dos anos, da semente vil dos enganos que ceifa um coração empobrecido.
Da embalagem sem cálculo nem história, que supera o pináculo dos dias, prostrado: sem razão, nem anistias, já não haverá, um ínfimo de glória e a dúvida que planta sua muralha para o vasto rigor do universo, vale alguma coisa se sou, ou meu verso? Ou me tem arranjado, outra batalha...