O universo leve da poesia!
A poesia meta/física/mente é livre, é linda!
Seus cabelos são azuis como a imaterialidade
Seu olhar de sutilidade, amarela atenção,
O próprio esforço d’alma.
Seus lábios cândidos irradiam verbosidades,
Estilos, xucrices ou fluências...
Seu sorriso carmesim é um sorvete,
Melodioso de amoras.
A sonoridade rítmica de suas mãos acaricia,
Os anjos, os céus, e os adjetivos
Suas unhas cravam o silêncio,
Mas nunca chegam a ferir;
Não produzem inimizades, enredos, mexericos.
Seu espírito supra-sensível, usa salto
Agradavelmente diz o que quer,
Fala da vida, do amor, dos desalentos
Para bem ouvir galantarias...
Alimenta-se de tâmaras frescas,
... E só as mais fortes sobrevivem.