MORADORES DE RUA
E aquela criança de rua
tão suja, tão nua...
sem abrigo, sem amor,
faz o céu de cobertor.
O velho que perambula
pela noite tão fria...
sem casa, sem comida,
sua alma em agonia.
Tem o jovem drogado
vive assim, jogado...
em busca de um alento,
sua vida, um tormento.
São todos moradores
- moradores de onde?
de rua, de barracos,
de ruelas entre os ratos.
E ninguém faz nada
para mudar a situação,
comem comida estragada,
inda dividem com o cão.