O DESCONHECIDO

Caminhas o desconhecido

Como se todos os caminhos fossem o mesmo;

Andando...com os olhos perdidos na curva do mundo

Uma quimera sem porto;

Soando cantigas nas sombras...

Eis o desconhecido

Com os pés descalços e firmes

sobre a areia do destino;

Que a cada soprar do vento, planeia formas,

compondo atalhos,

formando tumultos e vales...

O desconhecido governa-se

na chuva, no sol, entre brumas,

mantém-se sagrado em sua verdade...

O desconhecido é incansável;

Seu rosto estável revela segredos

Seus olhos invioláveis não desvencilham-se

com as curvas do mundo;

Seu percurso é reto, e por entre sombras e areia,

sente o frescor do vento lhe acariciar o rosto...

Fabiola Teleken
Enviado por Fabiola Teleken em 29/11/2016
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