Confissões da alma

Oh céus, anjos em prantos

Estendam seus mantos

Sobre as almas perdidas que aqui vejo,

Que aqui vejo em triste desejo

De serem guiadas pelos seus encantos.

Perdidas como gotas douradas

Que cintilam no mar ao cair

Como se fossem pássaros,

Pássaros sem saber para onde ir,

Assim como vidros estilhaçados

Que cortam os sonhos,

Sonhos de quem já não pode sorrir,

Que tomam a forma de um balão e voa,

Voa na imensidão,

Levando consigo as cores da vida,

Levando consigo as cores da paz...