INDAGAÇÃO (ATUALIDADE BRASILEIRA)
(Ps/352)
Quem sou eu
Nesse mundo em qual vivo
se o céu é escuro quando amanhece
e na noite não há mais vagalumes?
Camburões nas enseadas,
mortalhas pelas ruas, em todas elas.
Civilização?
Covas rasas, cadáveres nos becos, ancestrais?
Por hora, cerro meus olhos
e a consciência?
Subsistência débil dos mortais,
que trancafiados, aguardam mais temporais.
Onde está o sonho, que já finda
antes de sonhar?
O amor, cadê?
A humanidade, cadê?
O pensamento ultrapassa as estratosferas,
onde a beleza é escassa, é tema e matemática?
Sei que respiro mas ando a procura de quê?
Manchetes? Espetam e sangram o cotidiano que berra,
Vocifera!
Não haverá mais ações e pensamento, real e justo?
No amanhecer aguardo ainda o sol despontar
para eu reverenciar e em meu peito deixar entrar
para não sucumbir de vez e por um novo país, lutar!
(Ps/352)
Quem sou eu
Nesse mundo em qual vivo
se o céu é escuro quando amanhece
e na noite não há mais vagalumes?
Camburões nas enseadas,
mortalhas pelas ruas, em todas elas.
Civilização?
Covas rasas, cadáveres nos becos, ancestrais?
Por hora, cerro meus olhos
e a consciência?
Subsistência débil dos mortais,
que trancafiados, aguardam mais temporais.
Onde está o sonho, que já finda
antes de sonhar?
O amor, cadê?
A humanidade, cadê?
O pensamento ultrapassa as estratosferas,
onde a beleza é escassa, é tema e matemática?
Sei que respiro mas ando a procura de quê?
Manchetes? Espetam e sangram o cotidiano que berra,
Vocifera!
Não haverá mais ações e pensamento, real e justo?
No amanhecer aguardo ainda o sol despontar
para eu reverenciar e em meu peito deixar entrar
para não sucumbir de vez e por um novo país, lutar!