Deixando Pegadas

Eu não sabia decifrar mais as vezes o amor vem por vezes ensinar...

Tantas vezes por alegria, outras por dor do que vale o saber, e viver um tão sonhado amor?

Onde fica guardado, entranhado em sonhos e poesia, no maranhado das frases ouvi dizer que amor tem nome... Perguntei e jurei doar tudo de mim, mais ele fugiu dizendo preferir esconder a face.

Desculpas que já não cabem em meu coração, sonhos entranhados, tanta confusão. Uma batalha interna sem fim, sem escora, onde o inebriante das manifestações me aflora.

Sem grandes intenções, ambos vão deixando pegadas quando se movimentam; olhando retratos parecidos com meus sonhos, que contigo planejei um dia; vejo em teus laços a mais profunda solidão, fazendo de mim grades, que te tranca nessa prisão.

Sentimentos marcantes, paixão intensa que vive aprisionada de carapuça disfarçada levando o meu ser e o teu ser a distância.

Necessário sempre foi fazer um reajuste as adequações, para se incorporar atitudes com cabimentos não implantados. Nem todas as vezes as palavras são jogadas com reciprocidade gerando um efeito bem desconhecido, na nossa particularidade curiosa cheia de mistérios, é necessário um domínio dessa erupção violenta.

Catarina Maria
Enviado por Catarina Maria em 23/11/2016
Reeditado em 11/01/2017
Código do texto: T5832285
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