As interpretações do silêncio.
Agora que sei os significados dos olhares das nuvens.
Como formam no infinito as tempestades.
Reflito quando o sol esconde por trás das montanhas.
Axiologias, axiologias, metafóricas.
Entendo da intensidade do brilho da luz.
Uma etimologia anti metafísica.
O tempo voando permeando a imaginação.
As rupturas inexauríveis dos últimos sinais.
Acepções desconstrutivistas.
Os mais fabulosos paradigmas.
Nesse momento compreendo a transitoriedade de cada instante.
A dialética do medo, a razão destruída pelos sintomas das interpretações.
O que determina a fala, resquícios de mundos perdidos.
A fenomenologia hermenêutica.
Agora consigo refletir sobre os passos refluídos.
As pedras encostadas sobre o silêncio da posterioridade.
Agora é o tempo, que não deveria ter acontecido.
O desejo dos sonhos, as ideologias imponderáveis.
Das nossas incompreensões.
A indução a priori da arché.
Existe uma substancialidade muito mais profunda que todos os mistérios.
Definida nos resquícios das representações.
Superior à vontade do desejo.
Uma utopia incubada na verdadeira alienação do espírito.
Uma anti dialética das imponderações.
O medo de viver a verdade como ilusão.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.