As interpretações do silêncio.

Agora que sei os significados dos olhares das nuvens.

Como formam no infinito as tempestades.

Reflito quando o sol esconde por trás das montanhas.

Axiologias, axiologias, metafóricas.

Entendo da intensidade do brilho da luz.

Uma etimologia anti metafísica.

O tempo voando permeando a imaginação.

As rupturas inexauríveis dos últimos sinais.

Acepções desconstrutivistas.

Os mais fabulosos paradigmas.

Nesse momento compreendo a transitoriedade de cada instante.

A dialética do medo, a razão destruída pelos sintomas das interpretações.

O que determina a fala, resquícios de mundos perdidos.

A fenomenologia hermenêutica.

Agora consigo refletir sobre os passos refluídos.

As pedras encostadas sobre o silêncio da posterioridade.

Agora é o tempo, que não deveria ter acontecido.

O desejo dos sonhos, as ideologias imponderáveis.

Das nossas incompreensões.

A indução a priori da arché.

Existe uma substancialidade muito mais profunda que todos os mistérios.

Definida nos resquícios das representações.

Superior à vontade do desejo.

Uma utopia incubada na verdadeira alienação do espírito.

Uma anti dialética das imponderações.

O medo de viver a verdade como ilusão.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/11/2016
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