A ordem das coisas normais.

No princípio a inexistência era o tempo, de tal modo, sua não existência.

O que era possível existir, absolutamente nada.

A realidade apenas o vazio, desértico, frio e escuro.

Com efeito, imagine o infinito, interminável em todas as direções.

O que poderia então ser, somente a antimatéria.

Sendo a referida, composta pela não materialidade.

Obviamente, posteriormente, suas metafísicas.

Entretanto, o frio, que produziu o gelo.

Transformadas as diversidades em uma única substancialização.

Os átomos primevos.

As partículas quânticas somadas em suas realidades atômicas.

Possibilitaram a criação de mundos diversos.

Tal essencialidade, a teoria da incausalidade.

O que é então a realidade, o fundamento do nada.

Motivo pelo qual, não existe uma razão para valorização cultural.

A não ser o aspecto pragmático da vida.

A não logicidade de todas as coisas, normais.

A valorização das significações ideológicas.

O mundo compõe de seus insignificados institucionalizados.

As percepções apenas ausências, fenomenalidades incorporais.

Muito bom que tudo seja desse modo.

Não há uma única razão para que alguma coisa possa ser.

Tão somente, a sensibilidade do delírio.

O desaparecimento das coisas supostamente indeléveis.

A retomada do princípio, consequentemente, a sua não terminação.

Mesmo sendo tudo dialético, e transformativo.

A lógica do único e grande movimento.

Eis a grande razão de ser a imaginação.

A impossibilidade da geometrização do tempo.

Não se faz pela sua não existência.

A ficção figurativa da linguagem.

A projeção de conceitos somatizados.

O que é tudo isso, projeções ideologizadas.

Então, como a memória possa ser vitima de tais mecanismos.

A libertação é o caminho.

A psicanalise do ego, sujeito as destruições.

As irracionalidades são as normatizações das ordens das coisas.

Sei que nada disso tem existência, a não serem as irrealidades fantásticas.

O terrível fenômeno da mais valia.

Mitos e mitos conglomerados.

A passagem de uma tempestade, o silêncio volta a sua locomoção.

Entretanto, incompreensível à interpretação.

Devo dizer a mim mesmo, o quanto sinto bem por essas incompreensões.

A lógica é a infinidade do vazio.

O que sustenta o ser é a inexistência.

Vou dizer algo que você não acredita, a realidade não existe.

É o preço a pagar pela ideologização do ser.

A dor se repete, o vazio se entende, efetiva-se a não logicidade.

O tempo determina-se como se fosse a própria essência.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/11/2016
Reeditado em 18/11/2016
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