O RUFLAR DOS TAMBORES
Saltitando ao ruflar dos tambores
Na avenida da vida a cantar
Olvidando os alvitres em cores
Encenando uma peça vulgar
Somos todos escravos incautos
E nem mesmo sabemos de quem
Almejando o cume mais alto
Escalamos o dorso de alguém
Persistimos na ignorância
Apesar do fulgor tão pujante
Arrogantes em nossa jatância
Embotados, seguimos avante
Desamor extremado é a chama
Que alimenta esse psicopata
E o ruflar dos tambores proclama
O final da alogia primata