AMOR E ÓDIO
*Elias Alves Aranha
Quem passar naquela trilha,
Em noite em que o luar brilha
E ver um vulto parado...
Não precisa assustar
É um reflexo que tem por lá
Na ponte onde passa o gado.
A moça sua namorada
Muito bonita e cobiçada
Mediante crueldade estabelecida...
Disputada por um rival
O conflito foi fatal
E o namorado perdeu a vida.
No imóvel de um pioneiro
Na vala de um ribeiro
O rapaz foi executado...
É penoso ouvir falar
Que por justiça está a esperar
Ainda não tem descansado.