Cânulas.

Enquanto o vintém da morte repousa'

E sob o fio do espírito,

A asa negra, plaina desamor.

O amor, nasce em fauna encarecida.

E a sensação, fica de favores.

Pois, de repente, passamos há nada.

Pela vida, desencarnando cânulas.

Deixando nossas lágrimas convencidas.

As vezes sentimos algo errado.

Toda alma remonta suas dores.

Pelo olfato dolorido, provocando.

Remexendo o seu próprio narciso.

Muita dor, mudando o curso dissidente.

Quando o tempo, ainda coa saudade.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/11/2016
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