Tocam os sinos,
ecoam por entre paredes
levados em ecos abisais.

Vem o silêncio,
aparato  tilintar mudo
ecoa como beijos silênciosos..

Onde ouves,
onde escondes tuas assas
a não ser acima dos sinos.

A noite se fez,
ela surgiu, ofuscante
na beleza rara, prepotente.

Sentenças e orações,
perpétua o perdão
amores cresçem pomposos.

Dedilha na tecla,
dedos avidos, aveludados
fim do primeiro acto!
Tereza Mendonza Lima
Enviado por Tereza Mendonza Lima em 15/11/2016
Reeditado em 15/11/2016
Código do texto: T5824758
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