ORÁCULO
Afinal, onde estou eu, momentaneamente,
Quando quase me ausento
E fico ansiosa, fora de minha essência
Com o espirito infantil, desatento?
Curiosamente sinto saudade de meu ser!
Quem sou eu afinal
Quando até me estranho
Em uma atitude vazia, por vezes banal?
Onde encontro o controle
Da correção definitiva, do desvendamento
Que me tornará afinal uma pessoa sã, feliz,
Com domínio total do discernimento?
Sei que a felicidade está nessa resposta
Ja diziam os filósofos, sabiamente
Quando consultados por essas apreensões
Que aconteciam desde antigamente:
Humanidade, cuida de teu autoconhecimento!
Tânia de Oliveira