Talvez

Talvez eu seja calmaria

O doce som do vento na janela

A brisa leve que toca o rosto

O luar atrás de uma palmeira

Ou talvez eu seja tempestade

A ventania que destrói telhados

Os pingos de chuva que te maltratam a pele

O ardor do sol a cegar teus olhos

A mesma onda que empurra a embarcação

Destrói o barco.

O mesmo vento que apaga uma vela

Atiça uma fogueira.

O mesmo sol que ilumina o dia

Escurece a noite.

Talvez eu seja um pequeno ponto

Entre o que o foi dito e o que vais dizer

Ou um ponto final.

Entre um ponto e outro há um mundo!

Talvez, apenas talvez...

Ingrid Ravelly
Enviado por Ingrid Ravelly em 14/11/2016
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