O desejo da imaginação.
De onde você vem.
Trazendo no peito a força da imaginação.
Atravessando o deserto a procura de uma floresta.
Entendendo que nessa terra.
Os tupiniquins não são os tabajaras.
Muito menos os potiguaras.
Os sinais contraditórios de duas civilizações.
Procurando compreender o poder da mistificação.
Antes fosse a República de Platão.
Por detrás das ilusões, asas imponderadas,
iguais aos dragões.
Entretanto, sem legitimidade.
Os que usam roupas longas.
São barbados de turbantes.
Positivados.
Que mundo é esse de Raimundos aprisionados.
Bastiões contempladores.
O tempo indescritível de ideologias compiladas.
O sonho é o domínio das encruzilhadas.
Uma noite a mais, um dia, uma semana,
meses subsequentes, a eternidade.
Entretanto, apenas ele, é o grande mal.
A soberba idiossincrática.
Da minha parte sem nenhuma legitimidade.
Todavia, outros coletivos de fantoches.
Se todos pensassem do mesmo modo.
As tesouras não cortariam o tecido predestinado.
Os verdadeiros poderosos destruídos.
A imagem não seria protegida.
Você um homem livre.
A sacralidade sem sentido.
Razão de ser apedrejado.
As raízes da metafísica,
O mundo tão distante.
Entretanto, o que está aqui é avassalador.
Não sei até quando, o reino das fantasias.
Serão as vossas ponderações.
Os últimos sinais, superiores aos deuses.
Porém, grandes demônios.
Um mundo indecoroso, como sempre programado.
Edjar Dias de Vasconcelos.