O desejo da imaginação.

De onde você vem.

Trazendo no peito a força da imaginação.

Atravessando o deserto a procura de uma floresta.

Entendendo que nessa terra.

Os tupiniquins não são os tabajaras.

Muito menos os potiguaras.

Os sinais contraditórios de duas civilizações.

Procurando compreender o poder da mistificação.

Antes fosse a República de Platão.

Por detrás das ilusões, asas imponderadas,

iguais aos dragões.

Entretanto, sem legitimidade.

Os que usam roupas longas.

São barbados de turbantes.

Positivados.

Que mundo é esse de Raimundos aprisionados.

Bastiões contempladores.

O tempo indescritível de ideologias compiladas.

O sonho é o domínio das encruzilhadas.

Uma noite a mais, um dia, uma semana,

meses subsequentes, a eternidade.

Entretanto, apenas ele, é o grande mal.

A soberba idiossincrática.

Da minha parte sem nenhuma legitimidade.

Todavia, outros coletivos de fantoches.

Se todos pensassem do mesmo modo.

As tesouras não cortariam o tecido predestinado.

Os verdadeiros poderosos destruídos.

A imagem não seria protegida.

Você um homem livre.

A sacralidade sem sentido.

Razão de ser apedrejado.

As raízes da metafísica,

O mundo tão distante.

Entretanto, o que está aqui é avassalador.

Não sei até quando, o reino das fantasias.

Serão as vossas ponderações.

Os últimos sinais, superiores aos deuses.

Porém, grandes demônios.

Um mundo indecoroso, como sempre programado.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/11/2016
Reeditado em 13/11/2016
Código do texto: T5821898
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