VELHAS FORÇAS OPOSTAS
Lábios maduros dizendo palavras férteis.
Os dedos espalmados pedindo socorros.
O desespero batendo na porta,
Aglutinando velhas forças opostas,
Para o domínio territorial daquela ação
Empreendida pela falta de razão
Arraigada na vontade de poder
Que alguns possuem em suas cabeças.
Sou como um pântano ao luar,
Não tenho medo das trevas
Deus maior está comigo
Livrando-me do perigo
E colocando-me a andar
Rumo à realização de meu sonho maior.
Sei que vou e volto na leveza das palavras
Sei que faço e desfaço velhas razões
Sei que sonho em ser o que não sou
Nas mais translúcidas emoções.
Sei que sou a seiva do húmus farto
Neblinando a certeza do amor
Sei que busco os límpidos e belos regatos
Na vespertina esperança de um sonhador.