Tela minha
*A NATUREZA


Quando te olho na imensidão da paz
Minha alma ri remete-se ao infinito
Criador e criação sempre em conflito
Por não entender do mistério solaz.

Respiro a atmosfera, digo oxigênio,
Levando aos pulmões agradecidos
Galhos movimentam-se em alaridos
Pela grandiosidade, dos anos milênios.

Na terra como leito fez-se amante
Aconchegou meu corpo sob o sol
A sombra do arvoredo em arrebol
Cobriu todo encanto neste instante.

Olhar e mente quase sonâmbula,
Flutuam como nuvem em desalinho
Aves chilreando sonata e burburinho
Parecendo paraíso, sonhar preâmbulo.

Ruge a fera ao longe, rei da selva,
Faminto devorador por resistência
A mesma mão carente nutre a relva
Detona a fera em riso e continência


Interação

Quando olho para a natureza
 E contemplo uma flor
 Sinto o seu perfume
 E ao mesmo tempo fico triste
 Por saber que o homem bicho
Aos poucos esta destruindo
Tudo ao seu redor.
 
Marcus Rios



 
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 08/11/2016
Reeditado em 15/11/2016
Código do texto: T5817230
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