UM ATO DE COVARDIA
Eu vi o temor nos olhos cansados,
Quando ele perguntou assim:
"-Quando eu ficar bem mais velho,
Qual de vocês vai cuidar de mim?"
Já se sentido afadigado,
E vendo os filhos criados.
Não queria ficar sozinho,
Em um asilo desamparado.
Fez por todos o que podia,
Hoje todos estão formados.
Deu o pão trabalhou noite e dia,
Mas ele teme ser negligenciado.
Não queria ser esquecido,
Recebendo como consolação.
Num asilo triste e deprimido,
O triste prêmio da ingratidão.
Hoje está tudo mudado,
O pai não é mais o Senhor.
Cada um sai e vai pro seu lado,
Esquecendo do genitor.
No asilo, o velhinho exclama:
"-Eu não quero incomodar,
Cada um hoje tem sua vida,
Sem tempo pra me visitar!"
Quando ele perguntou assim:
"-Quando eu ficar bem mais velho,
Qual de vocês vai cuidar de mim?"
Já se sentido afadigado,
E vendo os filhos criados.
Não queria ficar sozinho,
Em um asilo desamparado.
Fez por todos o que podia,
Hoje todos estão formados.
Deu o pão trabalhou noite e dia,
Mas ele teme ser negligenciado.
Não queria ser esquecido,
Recebendo como consolação.
Num asilo triste e deprimido,
O triste prêmio da ingratidão.
Hoje está tudo mudado,
O pai não é mais o Senhor.
Cada um sai e vai pro seu lado,
Esquecendo do genitor.
No asilo, o velhinho exclama:
"-Eu não quero incomodar,
Cada um hoje tem sua vida,
Sem tempo pra me visitar!"
Mas eu continuo amando,
A cada um de todo coração,
Mas na verdade eu não queria,
Sentir a dor da triste solidão.
Muitos filhos esquecem os pais,
Isso eu vejo todos os dias.
Na história da vida real,
Isto é um ato de covardia.