O silêncio da imaginacão.

O que devo dizer é assustador.

Porém, será muito tarde.

O silêncio será devastador.

Quem sabe disso sou eu, indelevelmente.

O mundo brilhou antes de o sol nascer.

Exício quando tudo ainda era escuridão.

Hoje com o brilho do sol.

A luz permanece escondida.

Uma extensão enorme de universos perdidos.

Inexpugnavelmente.

A o mundo é tão somente o tempo esquecido.

Entretanto, será muito tarde.

Absurdo a desconstrução do direito.

A prática do ato da ilegalidade.

Motivada pelo desejo de vingança.

Quando tudo não era para ser, o mundo nasceu.

E morreu no mais absoluto delírio.

Motivado pelo desiquilíbrio ideológico.

Essa terra não será mais a mesma.

Uma faísca enorme de continuidades intermináveis.

Complexidades globais de um único princípio não ínclito.

O vazio entendido, o átomo criado.

O sonho destruído.

Amanha será muito tarde, a morte dolorida.

Se imaginarmos de um ponto ao outro.

A infinidade.

Trilhões e trilhões multiplicados.

Laudável a vossa ficção.

A exuberância do próprio destino.

O que não deve ser compreendido somente imaginado.

O mundo floresceu e foi turbinado.

Tudo que sei, entretanto, o vazio inexaurível.

O que existe é intermeado, a intermutabilidade.

As extensões confabuladas, metonímias propositadas.

Os olhares perdidos e contemplados.

Multifacetados.

Retorno de um tempo refratário a racionalidade.

O silêncio presente como se fosse o passado.

Não condecorável.

Quando é apenas a reminiscência desconstruída.

No entanto, o futuro sonhado, não geogênico.

O que posso dizer a fantasmagoria.

Do desejo impensado.

O que será muito tarde.

São tantos mistérios imprescindíveis.

Todavia, os passos são represados.

Além das suposições, as ideologias.

Multiplicadas as ponderações púfias.

Com efeito, as descobertas foram resguardas.

A distância das madrugadas.

A cada espaço as complexidades.

De algo simples e somático perfunctoriamente.

Despedaçado, aos sintomas das ilusões.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/11/2016
Reeditado em 05/11/2016
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