MEU SERTÃO
Por que tanto preconceitos com o povo Nordestino.
Ninguém enfrenta uma luta tão difícil como nós, Nordestino.
Da água que vem e água que vai
Da terra que fica molhada, mas em seguida volta a secar
Muito seca, anos de secas
É o que passa o povo do sertão.
Do menino que brinca de baladeira, da mulher rendeira lá do Ceará
Do homem boiadeiro que canta para não chorar
Por que tanto preconceitos com povo do Nordestino.
A seca que castiga.
A fome que passa o povo do sertão
E o gado que morre
É triste ver seu menino.
O rio tão seco que racha o chão
É o sol queimando o sertão.
Meu Nordeste tão carente, mas de povo valente e decente.
Com sentimento, canta e conta sanfoneiro e o violeiro.
Faz do teu canto uma oração
Pedido a Deus para molhar esse Chão.
Meu agreste, meu sertão
Tenho orgulho do meu povo do sertão.
Caatinga e aridez, solo pedregoso é tudo que tem o povo do sertão