GRIPE
Gripe
A agonia de te ver assim,
Olhar tristonho e corpo febril
E neste rosto de sorriso ausente
Só brota quente esse líquido nasal
Essa boca, doçura dos dias felizes
Agora aprendiz de passageira amargura
Amídalas irritada que irrita teu ser
Não conheces a bondade a quem te ver
Ah!! vírus maldito que estraçalha corpos
De tão perene ser...
Sua voz ainda rouca
Tenta chamar a atenção
Dizendo, não quero, não gosto
Vontade não tenho, insistência vazia.
Achas que dormes, mas continuas
A falar pois delira meu nome
Querendo chamar contando histórias
Ah!! Agonia que só termina com o ciclo
Mas te deixa sequelas de um corpo afinado,
e os lábios porosos em feridas,
Respondes por ti
Ah! Filha se pudesse sofrer por você
E deixá-la intacta desse sofrer
Saberias sem dúvida, alma flor
Num canto te rogo, não sofras
Espere por mim, voltas ser tua
A menina grande esperança...
Anime não canse na cama
Por mais que tu sofras, não percas
De vista!!! Papai e mamãe te ama...
Edye