SEM RUMO

Você se acha bacana,
Um cara gentil
Mas no final do mês
Pega o teu suor sagrado,
Pega a tua grana
E entrega de mãos beijadas
Nas concessionarias
Botando mais alguns centavos
Nas contas bilionárias
Do vil consumo.
Pare com o consumismo
E ele que nos empurra
Da beira do abismo.
Teu corpo precisa de um tergal,
De uma cabeça legal,
De uma volta ao mundo.
Se livre das marcas
Se livre do consumo
Que você mudará o mundo.
É o nosso egoísmo,
O nosso olhar para o umbigo
Que aperta o gatilho
E ascende a porra
Deste pavio.
É a guerra civil,
É a morte de inocentes,
É o nosso consumo
Que aumentam os lucros
Desta gente, viu!
Bacana, bacana
Sacana, sacana
Saiba usar a sua grana,
E você mudará o mundo.