O pouco com que me contento!

Não sabes que somente do pouco tenho necessidade?

Que aquilo que sobeja da mesa do rico, é vaidade?

Passam perto e nem me olham porque eles são pobres e sorrateiros

São tão pobres que só possuem o dinheiro!

A cortina que cega os seus olhos tem um desenho do cifrão

Não repartem nada; amor, carinho, poesia, muito menos o pão

Seus carros passam velozes justamente por aqueles que os enriquece

Não lembram que somos nós que os pusemos lá em cima e ligeiros tudo esquece

A canção que canta os meus lábios e balança o meu coração

Passa longe da porta do soberbo, do deus que pensam que são

Quando coloco a minha cabeça no travesseiro, durmo um sono pra valer

Porque nada tenho com o que me preocupar, não tenho nada a perder

O seu deus Mamon nada poderá por ti fazer

Quando a sua hora chegar e tiver que morrer

Nos encontraremos lado a lado na última morada do homem

E da mesma forma que todos, terá vermes que te consomem

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 18/10/2016
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