O Vinho
Inebriada com essa sensação
Por que acabou
Sentia o gosto o cheiro
Uvas frescas na parreiral do dia a dia
Uvas pisoteadas com tanta alegria
De gole em gole um pouco de agonia
O melhor dos melhores
De onde vem
Para onde vai…
A dor sangra o sangue tinto
Corpos suaves ao vento
Ceiva de pouca importância
Talvez uma ignorância
Vamos brindar…
Noite é só uma criança
Criança não bebe, criança brinca
Inebriada com tanta alegria….Sorria!
Depois de mais um gole
Sento-me no chão…
Uma casa sombria….onde estou
Para onde vou…
Vinho puro na cabeça
Tinto não minto
Suave como seu toque
Amargo como um choque.
Traiçoeiras noites frias e nubladas
Ainda esta de madrugada, meu relógio parou
Ou foi a minha mente perturbada….Taças no chão.
Estou feliz senti tudo isso suave atração
Sabor, cheiro inebriante desejo….O Vinho!!!
Andréia Sineiro Valença RJ 14\10\2016.
Não sou consumista de bebidas alcoólicas, até sou meio chata e bem careta rsrsr, o vinho é umas das bebidas que acho de uma nobreza profunda pois a maneira que é destilado , muitas das vezes artesanais. Não bebo , já provei pelo menos algumas taças em festas comemorativas de final de ano. E ontem dia 14\10 veio essa inspiração para esse poema. Enebriada por conseguir passar algo que veio assim do nada. Espero que gostem. Abraços Poéticos.
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