Reflexão

Neste dia eu estava indo do Bom Retiro, bairro onde moro, da querida cidade de Santos para Ponta da Praia no coletivo 139.

Enquanto passava pelo centro de Santos, comecei a olhar seus casarões antigos. Cheguei a Perimetral. Voltei pelo olhar para dentro do ônibus e observei as pessoas, comecei a me perguntar: "Quantos sonhos aquelas pessoas tiveram que enterrar?" -Neste instante, veio a seguinte reflexão em minha mente: Há uma casa em e resolvi sair de sua ante-sala e visitar todos os seus cômodos, em um determinado comodo encontrei tudo fora do lugar, igualmente a um quebra-cabeça, onde você tem que pegar as peças e montar, isto para mim é como quando a vida da gente está uma bagunça, com coisas para acertar.

Entrei em outro comodo e lá encontrei muito mofo que nenhum tira-mofo do mundo pode tirar, os mofos na verdade são marcas que a vida deixa no ser humano, por exemplo, uma criança quando é espancada por um pai ou mãe, este "mofo" ninguém nunca vai conseguir tirar, muitas vezes, nem mesmo o tempo.

No comodo seguinte encontrei muita mágoa, esta o tempo se encarregará de tirar, exemplificando: as mágoas podem ser abandono, ofensas de pessoas que consideramos amigos, porém com o tempo as mágoas se apagarão.

Na Sala de Estar, quando entrei encontrei Jesus, com seus braços abertos e me falou: "Na verdade, ali não era uma casa, na minha cabeça, há uma fábrica de sonhos e como fábrica, os sonhos não podem parar." - Obviamente eu entendi o que Jesus me disse; Eu sou uma eterna sonhadora e enquanto eu respirar vou sonhar.

Geovana Ferreira
Enviado por Geovana Ferreira em 13/10/2016
Código do texto: T5789983
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.