Livre.

Encontrando o dia desfigurado.

Parecendo sentir algum vazio;

Batendo suas asas postiças.

Pelas alhas, de um roço maior.

A chuva cai do céu roseada'

Lá, no caminho se vai a saudade,

Libertando o amor da solidão.

Flagelando o solo esverdeado.

Acrescentando alguns bramidos.

Buscando alcançar gritos soturnos.

Deixando a quimera estampida.

Com a flecha, apontada friamente.

E nas sombras das gaivotas felizes;

Livre, foi o tempo escolhido.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/10/2016
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