Distopia

Retorce o seio em prantos

Ouve o falar dos gritos sopranos

A opressão de si mesmo sobre o pensar

Cala-te a ti para não demasiado falar

E então, ao contrário, utópico não se encontra

É livre o agonizar do desespero

Pobre!

Vive em prantos em seu enterro

Tenta fugir de tamanha agonia

Não consegue, não se livra de sua companhia

Distopia de si mesmo

Morre e vive sempre o mesmo

b bezerra
Enviado por b bezerra em 07/10/2016
Código do texto: T5784412
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